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Crise política

Gouveia e Melo não quer criar “distrações” ou “aproveitar uma crise política” mas deixa o aviso: “Não desejo apoios de nenhum partido”

Com o “Movimento Gouveia e Melo Presidente” já registado, o almirante na reserva diz que isso “não quer dizer que esse futuro se vá materializar hoje, amanhã ou depois de amanhã”. O ex-CEMA não tem pressa e diz que “o futuro ainda tem muito tempo para se manifestar”. Como cidadão, pede uma “resolução rápida” para a crise política e defende uma solução governativa ao centro, com um acordo entre PS e PSD após as eleições de 18 de maio

Henrique Gouveia e Melo foi o principal orador na conferência "A Nova Ordem Mundial", realizada no Palácio da Bolsa, no Porto
Rui Duarte Silva

Num contexto de extrema turbulência política, com a queda do Governo e com eleições legislativas marcadas para 18 de maio, Gouveia e Melo não quer “desviar a atenção dos portugueses” e, sobre a sua quase certa participação na corrida a Belém, afirma que “o futuro ainda tem muito tempo para se manifestar”.

Com o “Movimento Gouveia e Melo Presidente” já registado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o almirante na reserva garante que a crise política “não veio alterar nem mexer” com o calendário estipulado para formalizar uma eventual candidatura. No entanto, deixou um recado: “Não preciso nem desejo apoios de nenhum partido”.