As promessas são de candidato, a garantia é do primeiro-ministro demissionário: “Não, não estimamos nenhum défice em nenhum ano desta legislatura, mesmo com o impacto do PRR em 2026”, afirmou Luís Montenegro, para espantar quaisquer dúvidas depois das previsões do Conselho de Finanças Públicas e do Banco de Portugal, e sublinhar que o programa eleitoral da AD é feito com os pés na terra: “Vamos governar com sentido de responsabilidade. E não. Não será connosco que Portugal vai tornar a ter défice. Não será connosco que voltaremos a ter em Portugal restrições por causa da irresponsabilidade dos governantes”. Desta vez não o mencionou, mas toda a gente percebeu a alusão a José Sócrates. Os aplausos fizeram-se ouvir na sala cheia do Centro de Congressos de Lisboa.
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“Deixa o Luís trabalhar”: Montenegro apresentou programa com hino novo e recados para aqueles "que se mascaram para a campanha"
Portugal não vai ter défice, promete o primeiro-ministro e candidato. A situação internacional não está para aventuras, mas “Portugal está bem e recomenda-se”. Luís Montenegro quer uma campanha elevada, mas vai provocando o adversário. A AD parte para a campanha um hino que entra nos ouvidos e faz lembrar Cavaco Silva. “Deixa o Luís trabalhar”, pede a letra.