Contundentes nas críticas à falta de explicações do primeiro-ministro sobre a empresa familiar Spinumviva, os liberais surpreenderam há cinco dias com o anúncio do voto a favor da moção de confiança do Governo. A conjuntura nacional e internacional serviu de pretexto a Rui Rocha, que alegou que o sentido de voto corresponde à “defesa dos superiores interesses dos portugueses”, que ao contrário dos restantes partidos não coloca acima os “interesses partidários”, não querendo forçar o país a eleições antecipadas.
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Rocha equilibra críticas a Montenegro com voto ao lado da AD, já de olho num acordo de incidência parlamentar
A Iniciativa Liberal (IL) - que foi o único partido que votou a favor da moção de confiança do Governo - disparou contra todos os partidos e espera lucrar com isso nas urnas. Já de olho num entendimento pós-eleitoral com a AD, Rui Rocha defendeu que o voto na IL será a garantia de uma “solução confiável” e “competente” na governabilidade