Luís Montenegro considera que as buscas da Polícia Judiciária (PJ) na Madeira, que envolvem com um dos suspeitos principais o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, não devem ter, para já, consequências políticas. “Foi hoje conhecida uma investigação, com três inquérito” e “há esclarecimentos e prova que tem de ser obtida”, reage o líder do PSD.
Montenegro garante que não desvaloriza a investigação ou as buscas, e que pode haver lugar a consequências, caso se confirmem as suspeitas. Agora, porém, este é o momento de apurar os factos. “Espero que esta investigação decorra com rapidez, diligência, e o quadro de suspeita hoje levantado possa ser alterado e esclarecido, de forma a que não haja responsabilidade nem do presidente do Governo Regional nem do presidente da Câmara do Funchal”, Pedro Calado.
Para Montenegro, o caso “não tem impacto direto na campanha”, mas provoca “uma perturbação na atenção política e no esclarecimento dos eleitores”, admite. O presidente social-democrata defende-se também com “a informação limitada” que tem por esta altura, e recusa comparar este com o caso de António Costa.
“As divergências [de um caso e outro] são mais do que muitas, eu sempre disse que não foi por causa de um parágrafo, mas não me quero deter-me sobre isso agora", respondeu, à entrada da apresentação do programa económico do partido.