É “sempre assim” nos partidos, no PSD em particular. Chegado o fim da legislatura, com uma mudança de liderança no partido pelo meio e à beira de serem conhecidos os nomes que vão ser indicados para candidatos a deputados, a agitação aumenta. Há os deputados que sabem que se vão embora, porque são distantes da atual direção ou porque não querem manter-se, há os que ficam e há ainda os que não sabem o que lhes vai acontecer. A direção do PSD mantém silêncio total.
A reunião do grupo parlamentar do PSD desta quinta-feira, carregada de deputados escolhidos por Rui Rio, foi, segundo várias fontes ouvidas pelo Expresso, de despedida para vários. A certa altura, comenta uma dessas fontes, “só faltava mandar vir a funerária”. E na segunda-feira, “quando vão lá pôr as flores”, na metáfora do deputado, “vai haver muita gente aziada”.