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Crise política

Banqueiros pedem rapidez a Marcelo, e alertam que demora pode servir de “desculpa” para inação na economia

Responsáveis dos principais bancos deixam aviso: a economia não pode parar com a crise política. Falam em “bom senso” e em pensamento no longo prazo. E há quem veja uma nota positiva em toda a história

TIAGO MIRANDA

Os responsáveis dos principais bancos nacionais pediram, quase de forma unânime, rapidez ao Presidente da República na solução que encontrar para a atual crise política, motivada pela demissão de António Costa do cargo de primeiro-ministro. A demora pode prejudicar a perceção da economia portuguesa, que por agora ainda não sofreu, e o país arrisca-se a ter uma “desculpa” para deixar grandes projetos por fazer.

Foram ideias deixadas numa conferência que tinha como tema a inteligência artificial e como pode mudar a banca, mas foi a situação política que centrou o início do debate da Money Conference, organizado pela Global Media, esta quinta-feira, 9 de novembro – precisamente o dia em que Marcelo Rebelo de Sousa, depois de ouvir o Conselho de Estado, irá falar aos portugueses.