Exclusivo

Política

Há cinco altos cargos nomeados por Costa 'em risco' de demissão (sem indemnização)

Em três meses, o Governo fez sete exonerações entre a Administração Pública. Destas, quatro foram feitas antes de completarem um ano no cargo evitando indemnizações

António Cotrim/Lusa

Muitas vezes, a mudança de cadeiras no Governo traz consigo mudanças também nos altos cargos públicos. Com a vitória do PSD/CDS, o rumo traçado não parece ser diferente. Desde que tomou posse em abril deste ano, o Executivo de Luís Montenegro já substituiu administrações de empresas, institutos públicos e direções como a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, os Museus e Monumentos EPE, o Instituto do Património, a Agência para a Modernização Administrativa (AMA), o Instituto de Informática da Segurança Social e o Instituto Camões. A somar a isto, já houve, pelo menos, seis saídas por “incompatibilidade”, como o diretor executivo do SNS, o presidente do INEM ou o diretor nacional da PSP, algumas em antecipação de demissões.