É a própria Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) que o admite no seu orçamento para o corrente ano: em 2023 “foram identificadas previsões excessivas nos orçamentos de receitas, como vendas de imóveis de valor elevado, que permitiam inscrever excessivas dotações de despesas sem cobertura em disponibilidades reais”. E entre essas previsões demasiado otimistas estava o negócio imobiliário: o orçamento inicial da SCML para 2023 previa receitas de €62,5 milhões com a venda de imóveis, mas no orçamento para 2024 o encaixe estimado para 2023 foi revisto para menos de €0,5 milhões.
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Santa Casa: despesa com pessoal a subir, imóveis dão menos €62 milhões do que o previsto
Parlamento aprovou audições urgentes. Custos com pessoal têm subido. Câmara de Lisboa acusa diminuição de apoios sociais