Dentro do parlamento português, o PCP permanece isolado nas críticas ao apoio militar à Ucrânia por parte da União Europeia e da NATO. Depois das duras críticas de Roberta Metsola durante a passagem por Lisboa, na semana passada – onde desafiou o PCP a ir ao parlamento ucraniano –, o partido comunista mantém a posição inalterada. “Desde 2014 sempre dissemos que era necessária uma intervenção para travar a guerra e para encontrar uma solução de paz. Aquilo que temos assistido por parte da União Europeia, dos EUA e da NATO é uma intervenção no sentido do prolongamento da guerra”, diz Paula Santos ao Expresso, à margem das Jornadas Parlamentares do PCP esta semana.
Com as eleições europeias já no próximo ano, a líder parlamentar não responde se existe receio que este isolamento possa custar o lugar dos dois eurodeputados comunistas insistindo apenas que o “posicionamento” do partido é “assumido”. Também sobre as eleições regionais da Madeira, já este ano, o PCP quer “reforçar presença”, mas não traça objetivos.