Estabilidade é a palavra de ordem. As confederações empresariais olham para a situação política atual – no rescaldo da tensão entre Belém e São Bento devido à manutenção do ministro das Infraestruturas – com apreensão, mas apoiam a decisão de Marcelo em não tomar decisões drásticas. Com os fundos europeus do PRR ainda a serem distribuídos e o Portugal 2030 em fase de candidaturas, uma dissolução seria sinónimo de paralisação destes apoios. “Num ano de execução de fundos, não haver Governo seria o pior cenário possível”, disse ao Expresso Luís Mira, Secretário-Geral da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP). Também Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) lembrou que uma “interrupção do ciclo político” significaria uma interrupção de “parte dos processos”.