Exclusivo

Política

Nem Jerónimo, nem Raimundo: o coletivo comunista só fala em reforçar a luta

Num dia inteiro de trabalhos da Conferência Nacional do PCP, o foco foi inteirinho para o reforço da organização do partido, condição necessária para o combate político comunista. “Foi sempre a luta de classes que assegurou o desenvolvimento da história da Humanidade”, disse João Frazão. O ‘coletivo’ veio para discutir a ação futura do partido e não se desviou um milímetro do objetivo, deixando totalmente de fora da agenda qualquer referência à saída de Jerónimo de Sousa ou à entrada de Paulo Raimundo

Ana Baiao

Enquanto toda a Comunicação Social fala na saída de Jerónimo de Sousa e se vão fazendo prognósticos sobre a entrada em cena de Paulo Raimundo aos comandos do PCP, na sala do pavilhão desportivo de Corroios nem um orador dedicou um minuto do seu tempo de antena para dizer uma palavra sobre um, ou sobre o outro. O coletivo comunista foi convocado para, em Conferência Nacional, debater como vai o PCP “tomar a iniciativa, reforçar o partido e responder às novas exigências” . E foi exatamente isso que fez ao longo de um dia de trabalhos. Nem um desvio dos objetivos. As mudanças na cadeia de comando comunista não são para ser aqui falados.