“Ataque” e “coragem”. O ambiente político em Portugal no último ano tem colocado o PCP na berlinda: primeiro com as eleições legislativas, em que um exercício de “chantagem”, na leitura do partido, deu ao PS a maioria absoluta; depois com a leitura da posição dos comunistas portugueses perante a guerra na Europa. Por isso, dentro e fora do Pavilhão do Alto do Moinho, em Corroios, é fácil ouvir que há hoje uma “ofensiva de pendor anticomunista”, de “ataque” permanente ao partido. A que é preciso responder com a “coragem” de ser coerente. Disse-o Jerónimo de Sousa, no arranque da Conferência Nacional deste fim de semana, dizem-no vários outros dirigentes e militantes.
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À “ofensiva anticomunista”, os militantes do PCP respondem com “coragem”: reportagem no dia da despedida de Jerónimo
No primeiro dia da Conferência Nacional que substitui a liderança do PCP, apelou-se à força do partido para reagir e resistir à “ofensiva de pendor anticomunista” no país. A chegada de um desconhecido do público, Paulo Raimundo, à liderança do partido só espanta os que “se baseiam nos critérios de notoriedade”. O PCP é diferente, repete-se entre discursos