Com o líder fechado em casa desde que ganhou as eleições, os socialistas esperam que António Costa pegue no telefone e comece a fazer os convites para aquele que será o seu terceiro Governo, o primeiro em maioria absoluta. Costa tem sido conservador nas mudanças e por isso não se espera uma revolução, antes a consolidação dos nomes fortes do partido em posições-chave, tornando-os em “superministros”, que concentrem poder.
Há cinco nomes que são dados como certos no Executivo: Mariana Vieira da Silva e Pedro Nuno Santos, nas mesmas pastas, a subida de Duarte Cordeiro a ministro (para uma pasta com fundos europeus ou para o Ambiente) e por fim a entrada de Fernando Medina (Finanças ou fundos europeus) e de Ana Catarina Mendes (Segurança Social ou uma das pastas de soberania). Seria colocar em pastas-chave para a “legislatura dos fundos” todo o peso político do partido, colocando no coração do Governo o futuro do PS. Mesmo que o futuro só seja daqui a quatro anos, os sucessores ganhariam experiência e fariam obra.
O confinamento forçado do primeiro-ministro infetado com covid-19 e a vontade deste em travar “especulações” não impediu a agitação no PS. O que era dado como adquirido em dezembro pode, no entanto, ter-se alterado com a maioria absoluta, que será virada para a gestão dos fundos europeus. É sobre essa pasta que recaem mais dúvidas, com vários socialistas a defenderem que Duarte Cordeiro, de perfil executivo e ligação às autarquias, será o ponta de lança perfeito.
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