André Ventura foi reeleito presidente do Chega no último sábado depois de, a 1 de outubro, se ter demitido. Na base destas novas diretas, as primeiras em que Ventura teve um adversário (Carlos Natal), esteve uma decisão do Tribunal Constitucional (TC), que considerou ilegais as alterações estatutárias introduzidas pelo partido no Congresso de Évora em setembro do ano passado. Também em resposta à deliberação do TC foi agendado um Congresso extraordinário, que decorrerá entre os próximos dias 26 e 28 em Viseu. No entanto, a reunião magna do Chega poderá estar em risco ou, a realizar-se, pode, no limite, ser anulada. Mais uma vez, na sequência de uma decisão do TC.
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Congresso do Chega em risco? Críticos de Ventura avançam para o Tribunal Constitucional
Mais de metade dos integrantes de uma lista da distrital de Lisboa, que foi impedida de concorrer nas eleições para os delegados ao Congresso, pede a repetição do ato eleitoral e o adiamento da reunião magna do partido. Ex-vice-presidente e número 1 da lista fala em “processo kafkiano e pidesco”. Segundo um constitucionalista ouvido pelo Expresso, é “plausível” que ganhem a ação interposta no TC