A julgar pela forma como a caravana bloquista é parada na Feira de Espinho, vai a manhã a meio, ninguém diria que a implantação autárquica por estas bandas é tão baixa. Catarina Martins segue à frente, concorda sempre com as queixas, um lesado do BES agora, uma baixa pensão de reforma mais à frente. A maioria dos que a param são mulheres, ora a vender, ora a comprar, porque, dirá Catarina Martins ao fim do dia, num “país desigual ainda é às mulheres que cabe estas tarefas”. “Estas mulheres não nos falam com desespero, falam-nos com exigência, como quem sabe que podemos muito melhor neste país.” Para Nazaré, que vende fruta na feira onde o Bloco está habituado a passar, um país melhor era com “a Catarina no Governo”. “Nós precisamos é dela, não é do Costa.”
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De mira posta no “partido da bazuca”, Catarina foi à feira apelar ao voto
Num dia em que o Bloco passou por três concelhos no norte do país onde não tem nenhum vereador, as palavras dos líderes foram de apelo ao voto, mas sobretudo de crítica ao PS