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Política

Partidos pedem mais exigência de Marcelo com o Governo (e o que disseram outros Presidentes no início do segundo mandato, de Eanes a Cavaco)

O Presidente da República, que esta terça-feira toma posse para o segundo mandato, já incorporou “um acompanhamento muito próximo” da ação governativa no seu caderno de encargos. As forças políticas que responderam ao Expresso antecipam uma linha de continuidade, o que para uns é um sinal positivo e para outros nem por isso

PEDRO NUNES / Lusa

Os fundos europeus, designadamente a execução do Plano de Recuperação e Resiliência, irão obrigar Marcelo Rebelo de Sousa a “um acompanhamento muito próximo” da ação do Governo. A prioridade foi assumida pelo próprio Presidente da República ao Expresso, que na última edição escreveu em manchete: “Marcelo cria equipa para vigiar ‘bazuca’ de Costa”. Em Belém antecipa-se um segundo mandato “muito mais exigente” do que o primeiro. Uma maior exigência que deverá materializar-se numa vigilância mais apertada sobre o Executivo na recuperação pós-pandemia e na gestão dos milhões que chegam de Bruxelas.

A remodelação da sua Casa Civil, que fica agora mais feminina e jovem, visa refletir uma agenda com mais visão de futuro. A poucas horas de discursar na sua tomada de posse, sabe-se que o grande desígnio deste segundo mandato será o desenvolvimento sustentável.