Arrancou a sério o Conselho Nacional do CDS. Depois das discussões de cariz formal sobre a ordem de trabalhos e o modelo de votação da moção de confiança à direção, Francisco Rodrigues dos Santos entrou ao ataque. O presidente centrista garante não ter "receio nenhum do exercício" do voto secreto, mas foi corrosivo em relação a Adolfo Mesquita Nunes.

O líder dos democratas-cristãos recordou os "homens de grande craveira que sempre deram a cara" em momentos como aquele que os conselheiros nacionais agora enfrentam, mas vincou ser "favorável ao voto secreto”, como defendem os apoiantes do seu adversário.

Logo depois, carregou sobre o challenger. “Não ando a entrar e a sair do partido. Não sou candidato a candidato. Conheço o nome das pessoas do partido. Não estou à procura de subterfúgios.” E ainda fez uma alusão à saída de cena de Mesquita Nunes, depois de ter sido vice-presidente de Assunção Cristas, dizendo que o antigo secretário de Estado preferiu o "escritório" ao CDS e quer agora reaparecer como "salvador".