Quase ninguém terá dado por isso, mas, ainda antes da vaga de demissões das últimas duas semanas, já tinha havido uma baixa nos vogais da direção alargada do CDS. Há dois meses, apurou o Expresso, Rui Barreira, um dos advogados do controverso César de Paço (financiador do Chega), comunicou ao presidente do partido que estava de saída.
Barreira terá alegado cansaço em relação à vida partidária e pediu discrição a Francisco Rodrigues dos Santos. O líder dos democratas-cristãos cumpriu à risca. A demissão nunca foi tornada pública e nem sequer foi comunicada formalmente aos restantes membros da Comissão Política Nacional, confirmou o Expresso junto de várias fontes.