Está de volta às funções públicas, num lugar que nunca pensou “desempenhar na vida” mas para o qual já tem planos de reforma global. Francisco Assis, presidente do Conselho Económico e Social (CES), continua crítico da ‘geringonça’ e nem os cinco anos de pausa lhe retiraram a veia política. Elogia a concertação social que temos e quer o país a pensar e a discutir mais. “O conflito faz parte das sociedades”, diz quem garante que o PS está a governar com duas maiorias.
O convite do PM para o CES foi uma reconciliação política ou uma forma de travar um adversário?
Nem uma coisa nem outra. Afirmei, em 2015, uma divergência clara — que mantenho — sobre a constituição de um Governo com apoio parlamentar do BE e do PCP. Esta divergência política foi assumida com toda a frontalidade, mas nunca me afastei do PS nem nunca tive qualquer conflito pessoal com o secretário-geral. Excluí-me da vida partidária, mas não me excluí do PS.
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