O mês de junho e os dias já passados de julho trouxeram uma evidência difícil de contornar: a economia vai cair mais do que o esperado, muitos sectores não estão a ter a retoma prevista e é preciso arrepiar caminho para aguentar as empresas. O diagnóstico tem sido traçado nas últimas semanas pela Comissão Europeia, pelo Banco de Portugal e também pelo Governo que já prevê uma degradação do cenário macroeconómico que pode levar a uma quebra do PIB de 9% e desemprego na ordem dos 10%.
Perante o cenário mais negro, o Conselho de Ministros deve aprovar na próxima semana as medidas do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) que dependiam do orçamento suplementar, mas já com uma alteração face ao previsto: prolongar (de novo) o lay-off simplificado, agora para lá de julho, para as empresas mais atingidas. “Achamos que devemos reforçar medidas de apoio às empresas e ao emprego, nomeadamente equacionamos renovar o lay-off simplificado para empresas com quebras significativas de faturação”, diz ao Expresso o ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira.
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