A mês e meio das legislativas, com todas as sondagens a indicar uma reeleição, António Costa admite já ter na cabeça o elenco do próximo Governo. Na prática, pouco muda: “No essencial o Governo está feito”, afirma o primeiro-ministro, em entrevista ao Expresso (ver revista E). “Tivemos uma remodelação grande no início desta última sessão legislativa. Eu diria que, com um ou outro acerto que porventura se justifique, o Governo não será alterado”, diz o atual primeiro-ministro, explicando que o objetivo é ter um Governo para “assegurar a continuidade e estabilidade das políticas, que esteja em boas condições para concluir as negociações do novo quadro financeiro da União Europeia (UE) e para preparar a presidência da UE em 2021”.
É certo que Vieira da Silva já pediu para sair (“há alturas na vida em que as pessoas têm o direito à liberdade de poderem desligar-se da vida política”, diz Costa, entre elogios ao ministro da Segurança Social). E sobre quem lhe pode suceder, o chefe de Governo não diz uma palavra, nem sobre se o perfil será mais político ou técnico. Mas quanto ao resto da equipa, não há sinais de que Costa queira propor alterações de fundo a Marcelo após 6 de outubro — se vencer e seja qual for o cenário que sai das legislativas.
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