Disse-nos que espera um contexto externo mais difícil na próxima legislatura. O que é que o preocupa mais: a guerra comercial entre EUA e China, a crise em Hong Kong, o hard ‘Brexit’, a crise política em Itália?
São tudo fatores, cada um à sua escala, de enorme preocupação. Como as alterações climáticas são fator de preocupação à escala global: quando em junho derreteram 200 mil toneladas de gelo na Gronelândia, nós temos de ter consciência de que isso vai significar a subida das águas do Tejo aqui no Terreiro do Paço. Sabemos que um grande conflito comercial entre a China e os EUA pode ter um efeito recessivo à escala global, como o que tivemos em 2008 — com as consequências que todos conhecemos. O desenvolvimento do populismo é uma ameaça ao conjunto dos sistemas democráticos na UE e tem efeitos muito perigosos — como se viu na escolha do presidente da Comissão, a capacidade de governos populistas condicionarem a atuação de vários governos do PPE é perigosamente dramática.
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