Política

PAN não quer ser o partido que põe os animais à frente das pessoas

O PAN realiza o seu sétimo congresso este sábado, com o objetivo de crescer em deputados. O Expresso traça o perfil ao partido que já não quer ser de um homem só - e para isso mudou a sua organização, liderança e o próprio discurso

TIAGO MIRANDA

Não é difícil encontrar a sede lisboeta do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN): a meio da avenida lisboeta Almirante Reis, um espaço que costumava ser uma loja de mobiliário dá as boas-vindas a “todos” — animais incluídos. Mas Francisco Guerreiro, candidato do PAN às eleições europeias, prefere caminhar mais um pouco e procurar um café para conversar com o Expresso. Estamos nas vésperas do VII congresso do partido, marcado para hoje, em Lisboa.

É o candidato que escolhe o Amoko, onde só se encontra comida vegetariana e vegan, e pede um croissant de chocolate. Na parede, vê-se um dístico que só pode ali estar graças a uma medida do PAN aprovada no Parlamento: o da permissão para a entrada de animais. Mas não há nenhum à vista.

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