Diogo Freitas do Amaral lamentou a morte do amigo Mário Soares. Ambos foram protagonistas das eleições presidenciais mais disputadas de sempre, em 1986, mas a amizade e os momentos de cumplicidade nunca foram colocados em causa devido às divergências políticas.
“Mário Soares foi o patriarca da democracia em Portugal, quer pelo que lutou por antes de 1974, quer pelo que lutou para a manter e consolidar após 1974”, disse Freitas do Amaral em declarações à RTP3. “Uma coisa são as lutas políticas, outra é a amizade”, acrescentou.
“Apesar de termos ser sido adversários vigorosos em 86, não deixamos de ser amigos, continuamos a ser amigos. É normal que tenha havido alguma agressividade. Os dois queríamos ser Presidente. Comigo, [Mário Soares] tinha uma capacidade de diálogo muito grande”, recordou Freitas do Amaral.
Mário Soares morreu este sábado às 15h28 no Hospital da Cruz Vermelha, onde estava internado há 25 dias.