Compara a função de CEO a “uma espécie de jardineiro” que deve “plantar e cuidar do seu jardim”. Diz que sempre teve a ambição de ser bem-sucedido na carreira, mas não necessariamente chegar ao topo na gestão de uma organização. Apesar disso, Pedro Carvalho, CEO da seguradora Generali Tranquilidade, diz que foram duas as forças que o levaram à posição que hoje ocupa: “sempre fui ambicioso e queria ser bem-sucedido. Mas, por outro lado, como disse há pouco, também sempre fui bastante inseguro e avesso ao risco”. O caminho que percorreu, diz, “é a prova de que a insegurança também pode ser uma alavanca para o crescimento”.
Formado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica, com um MBA pelo INSEAD e um Advanced Management Program pela Harvard Business School, Pedro Carvalho chegou à liderança da Generali Tranquilidade em 2015, depois de uma carreira na McKinsey.
Trabalhou em distintos mercados na Europa, América do Norte e África. O suficiente para ter da liderança e defender um modelo de gestão de topo baseado na partilha, diluindo os riscos e responsabilidades da função de CEO.
E vinca que não se é CEO, está-se CEO. “O líder não é o dono da organização e se for despedido tem provavelmente menos oportunidades de transição do que a generalidade dos seus trabalhadores”, aponta, acrescentando que “é mais fácil substituir o CEO do que a governação de toda a empresa”.
O CEO é o limite é o podcast de liderança e carreira do Expresso. Todas as semanas a jornalista Cátia Mateus mostra-lhe quem são, como começaram e o que fizeram para chegar ao topo os gestores portugueses que marcaram o passado, os que dirigem a atualidade e os que prometem moldar o futuro. Histórias inspiradoras, contadas na primeira pessoa, por quem ousa fazer acontecer. Ouça outros episódios: