“Aquém”, “poucochinho”, sem “mudanças significativas” que permitam aproximação, “uma enorme decepção” e uma “traição”. À esquerda e à direita foram muitas as críticas apontadas à proposta de Orçamento do Estado entregue esta quinta-feira, dia 10, no Parlamento.
E começaram logo no PS, o partido que o CDS diz ter sido “único” a disponibilizar-se “seriamente para negociar a viabilização”. Mas se Paulo Núncio garante que o Governo foi ao encontro dos socialistas, o PS queixa-se da “total ausência” de propostas socialistas no documento.
Apesar das críticas, Alexandra Leitão avançou que o partido irá aguardar pelo programa de médio prazo – que o Governo irá entregar em Bruxelas no dia 15 – para só depois definir o sentido de voto. Só com os dois documentos, o PS poderá fazer uma análise “profunda” e “cuidada”.
Com o Chega a insistir na reformulação da proposta, o Governo mantém os mesmos possíveis parceiros.