As linhas vermelhas e as modulações fizeram parte do debate político nas últimas semanas, quando as negociações entre o Governo e o Partido Socialista se intensificaram. A discussão centrou-se sobretudo no corte de impostos: ambos os lados concordam que há margem para descer alguns deles, mas o tema agora é o desenho das reduções. No caso do IRC (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas), Luís Montenegro propôs um novo corte, mais modesto, até 2027, e cabe agora a Pedro Nuno Santos avaliá-lo (mas já se sabe que há nova contraproposta socialista).
Exclusivo
Menos IRC será sinónimo de mais empresas e mais investimento em Portugal?
Uma descida do IRC parece provável no Orçamento do Estado do próximo ano, mas a discussão entre Governo e o maior partido da oposição está agora no tamanho da redução. O executivo propõe uma redução de 21% para 17% na taxa normal, mas será isso isco suficiente para atrair mais empresas?