O Orçamento do Estado (OE) foi entregue na segunda-feira já bem perto da hora limite, os partidos reagiram na terça tornando real a ameaça de chumbo. E Marcelo Rebelo de Sousa entrou em campo. Em menos de 24 horas, fez três declarações de sentido único: aconteça o que acontecer até à votação na generalidade, a 27 de outubro, com mais ou menos cedência, “mais ou menos paciência”, o Orçamento do Estado deve mesmo ser aprovado.
O Presidente da República antecipa para sexta-feira um dia longo: começa “de manhãzinha” por ouvir o PSD, segue tarde e noite fora a receber os dez partidos que chamou a Belém, com o PS a ficar para o fim. O dia é longo, mas o guião está escrito: