De manhã, António Costa fez saber que as negociações para a aprovação do Orçamento do Estado para 2022 se fazia em vários tabuleiros, entre eles o da legislação laboral. Mas esse é dos temas que, ideologicamente, mais divide socialistas e comunistas e sobre o qual têm tido desavenças nos últimos meses. Agora, em plena negociação para o OE, o Governo enviou aos parceiros sociais, via Conselho Económico e Social, duas propostas de alteração da Agenda do Trabalho Digno, que vai para a semana a Conselho de Ministros: uma que suspende por mais um ano a caducidade das convenções coletivas de trabalho e outra que institui o mecanismo de arbitragem a aplicar para lá de 2023, apurou o Expresso.
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Há mais duas medidas para a esquerda: Governo quer suspender caducidade das convenções de trabalho até ao fim da legislatura
Seguiram esta quinta-feira para os parceiros sociais duas propostas para alterar o Código do Trabalho: a suspensão da caducidade dos contratos coletivos de trabalho e o modelo de arbitragem para ser aplicado para lá de 2023. Em plenas negociações do Orçamento do Estado, são mais duas medidas que o Governo quer pôr em cima da mesa com PCP e BE. Comunistas exigiam mais