Sempre que um sectário diz que não se deve criticar o nosso lado porque isso é dar armas ao adversário, eu acho que ele está a dar armas ao adversário. Espero que isso tenha ficado mais claro após o debate que na semana passada opôs Donald Trump a Joe Biden. Ao longo dos últimos quatro anos, talvez tivesse sido bom haver alguém a dizer que um candidato que terá 82 anos no dia da eleição não é a escolha ideal para cumprir mais um mandato até 2028. Talvez tivesse sido bom ouvir alguém dizer que era óbvio que a evolução do estado de saúde de Joe Biden não o recomendava para uma nova candidatura. Mas isso, lá está, teria implicado violar a regra de não criticar o nosso lado. Assim, em vez de não darmos armas ao adversário, resolvemos não dar um adversário ao adversário.
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Um candidato que esteja vivo, se faz favor
Trump já tinha conseguido a proeza de transmitir a ideia de que não pertence à elite. Agora, consegue impor a ideia de que é um jovem enérgico