Há poucas semana tive o gosto de participar numa conferência em que se refletia sobre o problema da fraude e da corrupção em contexto organizacional, sobretudo na componente das medidas e cuidados de controlo e prevenção de riscos.
A questão que em concreto fora proposta aos conferencistas para abordarmos com a audiência era mais ou menos a seguinte: “Pode a cultura de uma organização ser um fator preventivo da fraude e da corrupção?“
E, logo que me foi colocada – admito que a reação dos demais conferencistas tenha sido exatamente a mesma –, respondi para mim próprio: “Claro que pode. Pode e deve!“ Afinal de contas, a cultura organizacional é uma circunstância muito relevante para a prevenção da fraude e da corrupção dentro de qualquer organização.