Pronto, finalmente virámos a página do calendário e entrámos no ano da esperança das nossas vidas.
Sim, o ano da esperança! O ano em que o vírus, a pandemia e os sucessivos estados de confinamento que ela trouxe consigo, mais os desinfetantes, as máscaras e os afastamentos sociais que, como uma espécie de asfixia, nos atiraram para uma vida estranha, assética e quase sem sentido, se vão afastar para dar lugar à confortável normalidade que conhecemos e da qual tantas saudades temos.
Foi este, por certo, o mais transversal dos desejos formulados pelas pessoas de todo o mundo com o badalar da passagem do ano 2020 para 2021.