10 de junho é o dia que reservamos no calendário para nos celebrarmos.
É o dia da raça, como se defendia no Estado Novo, para alimentar essa espécie de “alma brava” com que se pretendia (e continua a pretender) caracterizar o nosso povo. Ano após ano, continuam a dizer-nos (e eu acredito!), que, como poucos, fomos e continuamos a ser capazes de nos superar heroicamente a nós mesmos, e que essa capacidade é particularmente acentuada nos momentos da mais profunda crise.