Felizmente, até porque o momento carece de notícias felizes, António Costa deixou o mantra de que não vai haver austeridade e passou para uma frase que é resultado da sua muita experiência finória: “Não dou uma resposta que amanhã não possa garantir." Fez bem, porque amanhã só pode garantir que há, houve e haverá austeridade. Desde há muito que, salvo as aparências, quase toda a gente vive com ela: não acima das possibilidades, mas abaixo das expectativas
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A minha página da austeridade
Hoje, enfrentando uma crise maior, que vemos o Governo fazer? Aumentar 0,3% a Administração Pública, enquanto o sector privado se vê a braços com mais de um milhão de trabalhadores cujos rendimentos foram cortados em 1/3. A dicotomia público/privado vai recolocar-se e o Governo, uma vez mais, revela que age prioritariamente para favorecer os partidos à sua esquerda e aquele que julga ser o seu eleitorado natural.