Opinião

A (pouca) sorte ao alcance de uma chamada telefónica

O Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) promove neste espaço semanal uma reflexão sobre as temáticas da fraude, da corrupção, da economia não-registada, da ética, da integridade e da transparência, contribuindo deste modo para a formação de uma opinião pública mais esclarecida e mais participativa

Imagine que está a pensar jogar numa “lotaria” que tem um prémio fixo, conhecido à partida – €1.000, por exemplo –, sorteado de forma aleatória a partir do “pote” onde estão os números de todas as apostas efetuadas e candidatas ao referido prémio. Será indiferente para si, no momento em que decide se participa, saber quantas apostas irão estar em jogo? É evidente que não: porque quanto maior for esse número menor será a probabilidade de ganhar o prémio, e maior o risco de perder o dinheiro da aposta; porque se a probabilidade de ganhar é muito reduzida, o prémio em jogo terá de ser suficientemente elevado para contrabalançar o maior risco que corre.

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