Rui Pinto, o whistleblower dos Football Leaks, foi nomeado como a fonte por detrás dos Luanda Leaks, uma exposição global sobre o saque da riqueza de Angola pela mulher mais rica de África e pela sua família.
Liderado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, ICIJ ((www.icij.org), e com a participação de 36 órgãos de comunicação social em 20 países, incluindo o Expresso e a SIC em Portugal, o Luanda Leaks revelou como Isabel dos Santos acumulou uma fortuna de mais de dois mil milhões de dólares.
A investigação teve por base um conjunto de mais de 715.000 documentos fornecidos pela Plataforma para a Protecção de Whistleblowers em África (PPLAAF), uma organização com sede em Paris.
Na sequência da publicação da investigação, as autoridades angolanas constituíram Isabel dos Santos como arguida. Indiciaram-na de desvio de fundos públicos durante os seus 18 meses de mandato à frente da Sonangol, a companhia petrolífera estatal angolana.