Depois do Compromisso Social do Porto, “o mais abrangente e ambicioso alguma vez alcançado” na União Europeia (UE), António Costa e restantes líderes voltaram-se este sábado para a Índia, mesmo com o primeiro-ministro Narendra Modi à distância. Afinal, a Índia e a UE são “os dois maiores espaços democráticos do mundo”, como o anfitrião não se cansou de lembrar, secundado por outras figuras de topo. A presidente da Comissão Europeia lamentou, ainda assim, “o potencial não explorado” entre os dois blocos. Costa deixou “as portas abertas” para que esse potencial se aprofundasse. E Ursula von der Leyen quis vê-las escancaradas na questão do levantamento das patentes das vacinas anticovid-19, mesmo que não seja para avançar já.
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UE aponta caminho comercial para a Índia e passa batata quente das patentes para Biden
Ainda não foi desta que o debate sobre o levantamento das patentes das vacinas chegou a bom porto, mas os líderes europeus atracaram na necessidade de aprofundar as relações com a Índia. O Presidente dos EUA foi o ausente mais presente na Cimeira Social do Porto, onde Costa foi elogiado por todos (à exceção dos pavões dos jardins do Palácio de Cristal)