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Reino Unido

Roupas, serviços de alfaiataria e um personal shopper: presentes não declarados põem fim ao estado de graça de Keir Starmer

No centro da controvérsia estão a mulher do primeiro-ministro britânico, Victoria, e um dos maiores financiadores do seu partido, Waheed Alli. O empresário, que já doou aos trabalhistas o equivalente a 600 mil euros, ofereceu roupa e serviços de alfaiataria à mulher do governante, os quais não foram declarados no prazo exigido pela lei. As ofertas ascendem a perto de seis mil euros

Keir e Victoria Starmer num festival de corridas de cavalos em Doncaster, Inglaterra
Mike Egerton/PA Images/Getty Images

O caso veio a público esta semana e deixou Keir Starmer sob uma chuva de críticas. O primeiro-ministro do Reino Unido não respeitou o prazo para declarar presentes dados à sua mulher por um dos principais financiadores do Partido Trabalhista durante a campanha eleitoral para as legislativas de julho passado.

O empresário Waheed Alli patrocinou uma personal shopper e disponibilizou roupa a Victoria Starmer nos últimos meses, no total de cinco mil libras (cerca de 5940 euros). Apesar de estas ofertas serem legais, a polémica surgiu porque Starmer só declarou os donativos esta semana, quando, por lei, estava obrigado a fazê-lo no prazo de 28 dias.