“O plano aprovado é uma alternativa credível, prática e realista para proposta que sugeria um exílio forçado dos palestinianos”, reverberou esta terça-feira, ao fim do dia, Ahmed Aboul Gheit, secretário-geral da Liga Árabe, no final da cimeira que juntou dezenas de chefes de Estado no Cairo para discutir e aprovar um plano árabe para a reconstrução e a governação da Faixa de Gaza, que tinha sido desenvolvido pelo Egito.
O mundo árabe acabou por aprovar um plano que prevê a reconstrução faseada de Gaza, durante cinco anos, e que “preserva o estatuto legal de Gaza como parte de um futuro Estado palestiniano”, governada pela Autoridade Palestiniana. A verdade é que este não convence. Entre omissões e estratégias pouco realistas, não explica como o Hamas seria excluído. Já foi rejeitado por Israel e pelos Estados Unidos já o recusaram.