Os alertas têm surgido de várias frentes: a guerra na Ucrânia e o conflito no Médio Oriente podem, afinal, estar a tornar-se num confronto entre alianças. Desde 7 de outubro que Joe Biden tenta evitar que a guerra declarada contra o Hamas se transforme num conflito regional mais alargado com o Irão. Mas o “Eixo da Resistência” - aliados do Irão no Iraque e na Síria, hutis no Iémen, e Hezbollah, no Líbano - já lançaram dezenas de ataques contra tropas norte-americanas desde o início da guerra em Gaza, sem esquecer as perturbações das rotas marítimas comerciais, que levaram o Reino Unido e os EUA a lançar uma série de ataques no Mar Vermelho.
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Irão, Rússia, EUA: guerra de Israel e da Ucrânia são o confronto das alianças? “Estão a começar a fundir-se num único conflito mais amplo”
A Rússia é beneficiária da guerra no Médio Oriente, garantem os analistas, que não vêem enfraquecidas as promessas de ajuda militar por parte do Irão. Pelo contrário, a aposta dos dois países é a de contribuir para a quebra da hegemonia norte-americana nos dois teatros de guerra