Nove meses após o fim do regime do clã Assad, que reinou durante 53 anos e acabou às mãos de uma ofensiva rebelde sobre Damasco, a 8 de dezembro de 2024, a Síria tenta reerguer-se através de um ato eleitoral que começou na segunda-feira e decorre, pelo menos, até sábado.
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Síria realiza as primeiras eleições da era pós-Assad, mas quem vota não é o povo: para onde se dirige este barril de pólvora?
Sem parlamento desde que Bashar al-Assad foi expulso do país, a Síria iniciou um processo de escolha do futuro órgão legislativo, mas os cidadãos não são chamados a pronunciar-se. O guião é ditado pelo Presidente interino, Ahmed al-Sharaa, um jiadista tornado pragmático que trocou a farda de guerrilheiro pelo fato e gravata ocidentais. Cinco perguntas e respostas para tomar o pulso a um dos países mais complexos do Médio Oriente