No passado fim de semana, os primeiros metros cúbicos de gás natural Azerbaijão encheram o gasoduto que foi reconstruído, com financiamento do Catar, entre a cidade turca de Kilis e a síria Alepo, cerca de 60 quilómetros a sul. Através dele, a Síria irá receber, numa primeira fase, entre 3,4 e 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia, o suficiente para produzir 900 a 1200 megawatts de eletricidade, passo fundamental para aliviar as atuais restrições no abastecimento de luz. Na maior parte do país, só há eletricidade três ou quatro horas por dia.
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Erdogan aposta na reconstrução da Síria para prosseguir a construção da sua influência regional
Turquia, Azerbaijão e Catar ajudam Governo sírio a repor o abastecimento elétrico, com um novo gasoduto. Mais do que mera contribuição humanitária, o fluxo de gás assinala uma estratégia de incluir a Síria numa visão regional de desenvolvimento e paz. A situação de segurança permanece frágil, e a unidade do país será testada em breve com “eleições” e julgamentos de pessoas associadas ao ex-ditador Assad