A Turquia congratula-se com a queda de al-Assad às mãos dos rebeldes islâmicos e com o fim de cinco décadas do governo do partido Baath, e apoia o movimento que tomou Damasco. "O regime de al-Assad entrou em colapso e (o poder) no país mudou de mãos", disse Hakan Fidan, chefe da diplomacia turca, no Fórum de Doha, que se realiza no Qatar, revelando que está em contacto com os rebeldes e que o presidente sírio estará fora da Síria. "É claro que isto não aconteceu da noite para o dia. O país está em crise há 13 anos", acrescentou Fidan. Nesse sentido instou os atores internacionais e regionais a ajudarem a garantir uma "transição suave" na Síria.
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Bashar al-Assad caiu e o mundo reage entre aplausos, o desânimo e muitos apelos ao consenso interno
Turquia, França, Reino Unido, Alemanha, Israel, União Europeia e Nações Unidas já saudaram a transição de poder na Síria, mas sobram os pedidos ao novo poder para que assegure “consensos” internos e preservação das minorias – evitando “terrorismo”. Irão admite o fim do regime, Rússia fala de "golpe duro" e a China pede precaução