“É um regresso ao ‘status quo’ que existia depois de a Turquia (com ajuda do secretário-geral da ONU) intermediar o acordo de cereais do Mar Negro entre Kiev e Moscovo, em 2022”, começa por constatar Jamie Shea, antigo vice-secretário-geral adjunto para os Desafios Emergentes de Segurança da NATO, em declarações ao Expresso. Mas depois lembra também: “A Rússia revogou unilateralmente esse acordo nove meses mais tarde, pelo que não há garantias de que desta vez se mantenha.”
Exclusivo
Acordo do Mar Negro favorece Moscovo: letras pequeninas escondem condições e Trump faz “uma leitura fundamentalmente errada” de Putin
Foi acordada uma trégua marítima aplicada ao Mar Negro, mas a Rússia acrescenta condicionantes ao pacto de que nem a Ucrânia nem os EUA discutiram diretamente. Os analistas de defesa consideram “altamente improvável” que o acordo contribua substancialmente para a resolução do conflito