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Guerra na Ucrânia

“A futilidade dos objetivos de Trump e a seriedade dos de Putin são um cocktail nunca visto”: as negociações de paz na Guerra da Ucrânia

A Rússia chegou a pedir aos Estados Unidos, na primeira ronda de negociações sobre a Ucrânia, em Riade, que a NATO aceitasse retirar tropas do flanco oriental da Europa. O nível das exigências está alto. Kiev pode ver-se obrigada a aceitar um acordo injusto para escapar a outro que arrase qualquer esperança de sobreviver como país soberano

Andrew Harnik

Ana França

Salomé Fernandes

Donald Trump e Vladimir Putin vão conversar, esta terça-feira, sobre um possível cessar-fogo na guerra da Ucrânia. Em cima da mesa, segundo o Presidente americano, estará a “a divisão de certos ativos”, incluindo território e centrais elétricas em solo ucraniano.

Apesar de não ter avançado detalhes, o republicano estaria a referir-se à central nuclear de Zaporíjia, ocupada nos primeiros dias da invasão da Ucrânia, em 2022. Segundo a NBC News, Trump afirmou que estes temas “já foram discutidos por ambos os lados, a Ucrânia e a Rússia”. O diálogo entre os dois já foi confirmado pelo Kremlin.

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