Se os funcionários municipais estão a trabalhar, é porque está tudo bem. É o que costumam dizer as pessoas que vivem nas cidades próximas da linha da frente. Porque quando o lixo fica por apanhar, as ruas por varrer e os buracos feitos pelos mais recentes ataques por tapar, é sinal que a situação está a mudar e não é para melhor. O facto de em Kramatorsk e em muitas outras povoações daquele território no Leste da Ucrânia estes trabalhos se realizarem a tempo e horas traz um sentimento de calma a quem lá vive e é um motivo de orgulho para o governador Vadim Filashkin, que dirige um território que as forças russas tentam tomar há, pelo menos, três anos.
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Vadim Filashkin, governador da região de Donetsk: “Espero que este seja o ano da vitória” da Ucrânia
Há um ambiente de expectativa no ar, na região de Donetsk. Por um lado, constroem-se novas fortificações, muitas delas por civis que, “depois do trabalho, pegam em pás e vão cavar trincheiras,” por outro, aguarda-se por notícias da paz prometida tantas vezes pela nova administração da Casa Branca. O Expresso conversou, em Kramatorsk, com Vadim Filashkin, o governador da região de Donetsk