Rodeada por críticas em Bruxelas, devido às“missões de paz” não-autorizadas de Viktor Orbán pelo mundo, a Hungria defendeu-se esta semana de quem a acusa de colaborar com Vladimir Putin e com a Rússia, e confirmou que já apresentou a sua proposta de “plano de paz” para a guerra na Ucrânia junto de todos os líderes da União Europeia.
Em entrevista ao jornal húngaro Magyar Nemzet, o diretor político do Governo de Budapeste, Balázs Orbán (sem relação familiar com o primeiro-ministro), disse que o plano “está agora na mesa de todos os primeiros-ministros da UE” e salientou que a abordagem da Hungria é “uma avaliação realista da situação, com objetivos realistas e num calendário apropriado”.
Os conteúdos do “plano” ainda são desconhecidos mas, a julgar pelas pistas que Viktor Orbán foi dando, através das votações do seu Governo a propostas da UE, das declarações ao lado de líderes da Rússia e China, e das conversas com Donald Trump e os republicanos norte-americanos, este poderá passar por um cessar-fogo imediato e concessões de território ucraniano.