Dos carros voadores às “cidades da liberdade”, as promessas de Donald Trump aproximam-se da fantasia. Os planos do antigo Presidente dos Estados Unidos passam por estratégias tão pouco ortodoxas quanto reunir as pessoas em situação de sem-abrigo e transferi-las para acampamentos fora das cidades dos EUA até que os seus “problemas possam ser identificados”, ou até pelo culto patriótico nas escolas. É conhecida, também, a componente mais securitária das suas promessas, com o reavivar da compressão na entrada de migrantes a partir do México.
Mas não é apenas o México que terá de se preocupar com a sua reeleição. Há dias, o jornal britânico “The Telegraph” dava conta de que a Europa deve estar preparada para a possibilidade de Donald Trump querer retirar os EUA da NATO. O seu antigo conselheiro de segurança nacional, John Bolton, previu que Trump tentaria sair da aliança, se for reeleito. Nada de novo - dada a manifesta oposição do antigo líder norte-americano ao peso da NATO no Tesouro dos EUA, quando comparado com os gastos europeus com a Aliança -, mas que ganha importância renovada face a uma provável vitória do conservador nas eleições de novembro.