“Eu preciso de munições, não de boleia.” A veemência demonstrada por Volodymyr Zelensky, nas primeiras horas da guerra na Ucrânia, permanece, mas subiu de tom. Quando o conflito entrou no seu terceiro ano, o Presidente ucraniano foi cirúrgico ao declarar, durante a Conferência de Segurança realizada em Munique: “Por favor, não perguntem à Ucrânia quando a guerra vai terminar. Perguntem-se a vocês mesmos: por que é que Putin ainda é capaz de continuar a guerra?”.
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O desequilíbrio com que Putin conta: Moscovo mais disposta a perder vidas, Kiev a ter de poupar munições e soldados
No terreno, as baixas militares russas têm-se sucedido aos milhares. Por ganhos pequenos, mas que fazem dispersar as atenções do Exército ucraniano, as tropas de Moscovo vão levando o adversário ao limite, para que se esgotem em capacidade de resposta. Esta é uma estratégia de Putin, asseguram os analistas