Uma noite, em setembro de 2022, um grupo de drones marítimos ucranianos entrou pelo Mar Negro, em direção à Crimeia, ocupada pela Rússia. Os seus criadores, engenheiros que faziam outras coisas até ao início da atual guerra, escolheram cuidadosamente estas embarcações rápidas, controladas remotamente e cheias de explosivos para atingir navios ancorados em Sebastopol, local que alberga a Frota russa no Mar Negro. Mas os drones enfrentaram um problema: o Starlink, o sistema de comunicações por satélite que a Ucrânia usava desde a invasão da Rússia no início do ano passado, inesperadamente, não estava a funcionar. Isto foi uma surpresa para os engenheiros. Várias pessoas, na Ucrânia e um pouco por todo o lado, começaram freneticamente a ligar e a enviar mensagens a Elon Musk, o proprietário do Starlink, para o convencer a viabilizar o sistema.
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